Não foi só o diretor jurídico, Carlos Eugênio Lopes, que atravessou incólume os terremotos e mudanças dentro da CBF (leia mais aqui ) dos tempos de Ricardo Teixeira até a era Marco Polo Del Neto.
Outro sobrevivente é Alexandre Silveira, personagem discreto, que começou como telefonista da CB nos anos 90, passou a homem de confiança de Ricardo Teixeira – era uma espécie de faz tudo do ex-presidente da CBF, acompanhava-o em eventos, carregava suas malas, atendia e fazia ligações no celular do chefe e muito mais. Oficialmente, era o secretário particular de Teixeira.
Continuou surpreendentemente fazendo a mesma coisa na gestão José Maria Marin. E desde abril, quando Marco Polo assumiu a condição de chefão do futebol brasileiro, manteve-se no mesmo lugar.
Discreto, sempre de terno, homem de poucas palavras, de fidelidade canina aos chefes e com as mãos sempre ocupadas (seja abrindo a porta dos carros para os patrões, seja carregando pastas e malas), Silveira é, além de um sobrevivente, alguém que viu e ouviu muito.