segunda-feira, 29 de junho de 2015

O acordo para cassar Dilma e melar a Lava Jato

Diog Mainardi e Máro Sabino - O Antagonista 


Aécio Neves é um patriota.
Entrevistado pelo Estadão sobre o impeachment de Dilma Rousseff, depois da denúncia de Ricardo Pessoa de que a presidente se elegeu com dinheiro roubado da Petrobras, ele preferiu pedir cautela.
Textualmente:
"Continuo tendo a cautela de sempre nessa questão. Vou continuar esperando que as coisas caminhem. Um momento extremamente importante para todo esse processo será o julgamento do Tribunal de Contas".
Sobre Aloysio Nunes, o senador tucano que, assim como Lula e Dilma Rousseff, foi denunciado por Ricardo Pessoa, Aécio Neves adotou a mesma linha de defesa do tesoureiro do PT:
"Não se pode misturar um apoio legítimo, declarado na Justiça Eleitoral, com o assalto comandado pelo PT".
O quadro está claro: PT, PMDB e PSDB vão usar a rejeição das contas de Dilma Rousseff no TCU para forçar sua renúncia. Em seguida, vão fechar um acordo por baixo do pano para melar a Lava Jato.