Os esforços fiscais não têm sido suficientes para conter a alta do endividamento. No ano até maio, a dívida bruta subiu 3,6 pontos e chegou a 62,5% do PIB. Em 2014, marcado pelo péssimo desempenho fiscal, o indicador cresceu 5,6 pontos, ritmo menos intenso que o registrado até agora em 2015.
A piora significa que a economia feita pelo governo para pagar a dívida não tem sido suficiente para controlá-la. Com o déficit primário de R$ 6,9 bi em maio, a alta em apenas um mês foi de 0,9 ponto.
De 2011 até agora, a dívida bruta subiu 10,7 pontos em relação ao PIB. O crescimento preocupa. É para este indicador que investidores, credores de títulos do governo e agências de risco olham para analisar a situação fiscal de um país. A do Brasil está piorando rapidamente.
