Os jovens de 26 a 35 anos se mantiveram na liderança de maiores compradores no mercado eletrônico
A Black Friday se consolidou como a data mais importante para o varejo brasileiro, superando até o Natal.
As vendas, no dia 26 de novembro, totalizaram R$ 4,2 bilhões no e-commerce, um crescimento de 5%, de acordo com o balanço da consultoria Ebit/Nielsen.
Os números de novos pedidos caíram 9%, para 5,6 milhões. No entanto, o ticket-médio das compras digitais subiu 16%, em comparação ao ano passado. O brasileiro gastou, em média, R$ 753.
No entanto, neste ano, o consumidor parcelou mais as compras. Houve um crescimento na forma de pagamento em 10 vezes, mais que o registrado na Black Friday de 2020.
Os itens mais vendidos foram: moda e acessórios, beleza e perfumaria, eletrodomésticos e celulares, conforme o levantamento da NeoTrust, que acompanha os dados do mercado on-line.
Segundo o índice da Cielo, líder de processamento de pagamentos com cartões, as vendas no varejo físico tiveram um crescimento de apenas 2%.
O setor que teve o maior avanço no faturamento nominal foi o de Turismo e Transporte. A alta foi de 54% sobre o mesmo período de 2020. A maior queda foi registrada em Materiais para Construção, de 9%.
A região Sul foi que a teve o crescimento mais expressivo no faturamento nominal na Black Friday, com alta de 8,5% sobre 2020, de acordo com o índice.
Considerando o período de 25 e 26 de novembro da Black Friday de 2021, o varejo total teve crescimento de quase 8% no faturamento nominal em comparação com 2020 (dias 26 e 27 de novembro).
Os jovens de 26 a 35 anos se mantiveram na liderança de maiores compradores no e-commerce, responsáveis por 35% das compras pela internet. Neste ano, os adultos, com mais de 51 anos, tiveram uma participação mais expressiva, respondendo por 15% das vendas.
Guilherme Lopes, Revista Oeste