Com alta tecnologia e sustentabilidade, o alimento assegura seu papel estratégico na economia nacional
Em 2020, como nunca, o Brasil adoçou a vida da humanidade, com sua exportação de açúcar. Foram mais de 31 milhões de toneladas. Se fosse dividido igualmente por todos os habitantes do planeta, esse total equivaleria a quatro quilos de açúcar por pessoa.
O desempenho da exportação do produto e a tecnologia utilizada no cultivo dele confirmam: com alta tecnologia e sustentabilidade, a cultura da cana-de-açúcar assegura seu papel estratégico na economia nacional. Evaristo de Miranda, colunista da Revista Oeste, ressaltou em seu mais recente artigo a importância do produto para o país.
A redação selecionou cinco argumentos destacados pelo autor. Confira logo abaixo depois do anúncio:
1) A mistura do etanol na gasolina, desde 2003, fez o país deixar de emitir 520 milhões de toneladas de carbono;
2) o bagaço da cana, queimado em termoelétricas a vapor, chega a assegurar entre 13% e 15% da energia elétrica em São Paulo, durante o inverno;
3) hoje, a cana ocupa 10,1 milhões de hectares ou 1,2% do território nacional. Portanto, o cultivo da cana não é “monocultura”, como garantem ambientalistas;
4) a cana preserva o solo e extrai pouco nutrientes, diferente do feijão, da soja ou do milho. Há quatro séculos se planta cana sobre cana no Nordeste e as terras seguem produtivas;
5) metade do açúcar embarcado no mundo, em 2020, partiu de portos brasileiros. Com isso, o Brasil arrecadou US$ 8,7 bilhões.
Leia o artigo “O país adoça o mundo” na Edição 57
Cristyan Costa, Revista Oeste
