Denunciada pelo MPF no esquema de corrupção do Porto do Itaguaí, a auditora da Receita Cláudia Abreu quer delatar. Já produziu até os anexos. Só tem encontrado um obstáculo: as férias da procuradora que cuida do seu caso, que está fora há mais de um mês.
Segundo a denúncia, há acusações de corrupção passiva, corrupção ativa, facilitação de contrabando e prevaricação nas atividades na alfândega do porto, que fica em Sepetiba (RJ).
O esquema envolvia, supostamente, entrada irregular de produtos no país sem fiscalização ou em desacordo com as normas de regulamentação vigentes, inserções de informações falsas em notas fiscais relativas a valores e peso e cobranças de “taxas de urgência” e “caixinha” para pronta liberação das carga, que variavam de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
Mariana Muniz, Veja