quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Moleque de usina", por José Nêumanne

Em posse na presidência do TCU, 

José Múcio, usineiro pernambucano, 

afronta democracia brasileira ao 

agradecer privilégios de seu magnífico

 emprego a Lula, preso condenado por 

corrupção e lavagem de dinheiro



Freguês de Arraes nas eleições, José Múcio bajulou Lula 
na posse no TCU por tê-lo feito ministro e não insultou 
Moro, mas a Nação. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Numa molecagem pela qual mereceria ser chamado de “moleque da usina”, numa paródia dos clássicos de José Lins do Rego sobre o ciclo da cana de açúcar, Menino de Engenho e Moleque Ricardo, José Múcio Monteiro tomou posse na presidência do TCU bajulando em seu discurso o presidiário Lula da Silva. 
Numa demonstração de que, no cargo, que não tem poder algum, mas é apenas um cabide de emprego para políticos sem votos, comportou-se como se estivesse na bagaceira das usinas de sua família, agradecendo ao Estado de Pernambuco, que lhe deu cinco mandatos de deputado federal, mas sempre o derrotou quando enfrentou Arraes para governador. 
E insultou seu patrão, o povo. 

O Estado de São Paulo