Futuro ministro Tarcísio Freitas ao lado do presidente eleito Jair Bolsonaro Divulgação/Equipe de Transição
Responsável por obras bilionárias, o novo Ministério da Infraestrutura criará um setor voltado especificamente para o combate à corrupção. A Subsecretaria de Governança e Integridade vai supervisionar as decisões tomadas dentro da pasta e o cumprimento de diretrizes. “Por ser estratégico para o País, o setor de infraestrutura sofre de tentativas de influência para se obter vantagens individuais em detrimento dos anseios da sociedade. Os servidores precisam estar preparados e alertados”, explica o futuro secretário executivo, Marcelo Sampaio.
Cara crachá. A nova subsecretaria também vai elaborar um protocolo para o processo seletivo de servidores, com a criação de um banco de talentos. O objetivo é fazer com que os cargos sejam ocupados por servidores com o “perfil apropriado”. O responsável ainda não foi escolhido, mas deve ser um delegado.
Liga da Justiça. O futuro Ministério da Infraestrutura também vai firmar parcerias com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) no combate à corrupção, fraude e lavagem de dinheiro.
Missão dada. Jair Bolsonaro determinou que o 13.º do Bolsa Família seja pago já em 2019. O deputado Lelo Coimbra, que será responsável pelo programa, vai conversar com Paulo Guedes para ver se há espaço no orçamento, e está disposto a cortar gastos para que seja possível a despesa.
Criança mais feliz. O programa Criança Feliz, criado no governo do presidente Michel Temer, será mantido na gestão Bolsonaro com alterações. A ideia é permitir que a prestação de contas seja feita somente no fim do ano para agilizar os repasses para os municípios conveniados.
Drible. Dentro da Procuradoria-Geral da República, a aposta é que o Congresso pode votar a emenda constitucional que garante a prisão após segunda instância antes do dia 10 de abril, data em que o tema entra em julgamento no Supremo.
O troco. Seria uma reação ao ministro Marco Aurélio, que, horas antes do recesso do Judiciário, concedeu liminar que poderia soltar os presos nessa condição, derrubada horas depois.
O Estado de São Paulo
