Chefe da Casa Civil do governo do Rio, Sérgio Pimentel comemorou a decisão desta segunda-feira. De acordo com ele, foi uma garantia de que o estado continuará usufruindo das benesses do Regime de Recuperação Fiscal com a União.
— O estado sempre confiou no Tribunal de Justiça. A verdade é que a emenda aprovada pela Alerj quebrava a confiança e a segurança jurídica no processo referente ao Regime de Recuperação Fiscal. Agora, o governo eleito vai poder decidir com toda a calma, junto com o BNDES, o melhor modelo a ser implantado, tendo em vista o interesse da população, que é a universalização da distribuição de água e do tratamento de esgoto.
A Cedae está colocada no plano de recuperação como garantia para a obtenção de empréstimos e, segundo especialistas, a proibição de sua venda colocava em risco o acordo com o governo federal. De acordo com estimativas do Palácio Guanabara, o Rio poderia ser instado a pagar mais de R$ 27 bilhões à vista caso deixasse o regime.
Paulo Cappelli, O Globo