— Nós não suportamos mais o que está aí, o "toma lá, dá cá". Todos nós temos essa convicção. Nós queremos uma nova Câmara. Uma Câmara que defenda os 513 parlamentares, que os defenda e deixe que a oposição tenha o seu trabalho, que o governo possa avançar com as reformas — disse Fábio Ramalho.
O emedebista acrescentou que o grupo não quer que 20 pessoas "dominem a casa" e separem os deputados em "alto e baixo clero".
— Temos que ter a Câmara de um clero só.
Quando perguntados se o "toma lá, dá cá" era uma referência a uma prática de Maia, o deputado JHC respondeu:
— É o principal deles.
João Campos, por sua vez, avaliou que a Câmara é o "pulmão da democracia" e, por isso, é preciso ter uma alternância de poder ter.
— Há um momento novo na sociedade brasileira, que implica na renovação da prática política, inclusive dentro dessa casa. E esse é o sentimento de todos nós.
Bruno Góes, O Globo