
Sai de Nova York nesta quarta-feira, 3. No dia seguinte, os primeiros sinais da nevasca e cancelamento de voos.
No Natal e no Ana Novo o frio era vigoroso. Mas, impressionante, ninguém tirou o pé da rua.
Central Park, Union Square, 5a. Avenida, Rockefeller Center, Times Square, restaurantes, bares, livrarias, bibliotecas, museus... Por onde o turista ou o novaiorquino passou, o movimento era imenso. E intenso. Nas lojas, então... Macy's, Century 21, Microsoft, Apple, Best Buy...
Em todos esses lugares, ouvia-se português, francês, italiano, alemão... 'chinês' (como tem asiático nos Estados Unidos!)... e, claro, o inglês.
Aliás, a se conferir o número de brasileiros neste fim de ano em Nova York, a crise provocada pela dupla medonha Lula-Dilma foi para o vinagre.
Duas coisas, sobretudo, chamaram a atenção em todos os lugares da cidade. A alegria contagiante de todos e a segurança.
A questão da segurança impressionou especialmente pela tolerância das pessoas. Ninguém reclamava. Todos atendiam à revista com compreensão. Muito faziam selfie com os policiais. Nos Estados Unidos o policial é respeitado. É uma autoridade. A imprensa trata a Polícia com dignidade.
A propósito de segurança: Muitos casais levaram crianças para o 'Ano Novo' em Times Square. Crianças com um ano de idade. Muitas. E num carrinho. Em meio a 2 milhões de pessoas. Dá para acreditar?
Um casal tentou convencer um policial a pular a grade para sair do aperto da multidão. Calmamente, o agente disse ao casal que ele, o casal, teria que refazer o mesmo caminho de volta. Cruzar toda a multidão. A insistência foi em vão.
Não haveria precedente. A segurança era de todos. E todos teriam que cumprir o estabelecido. O casal fez cara de desagrado, mas seguiu a regra.
Para se chegar ao local onde estávamos, em Times Square, passamos por três 'revistas'. Numa boa.
Ano Novo em Nova York!
Uma festa fantástica.
Claro, tem outras opções.