sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Em seu último ano de mandato, Obama vai lutar para ampliar seu legado

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O presidente dos EUA, Barack Obama, faz um brinde com cerveja durante visita à vila de Kruen, na Alemanha, neste domingo (07)
O presidente dos EUA, Barack Obama, faz um brinde com cerveja durante visita à vila de Kruen, na Alemanha(Daniel Karmann/Reuters)


Em 20 de janeiro de 2017, Barack Obama deixará a Casa Branca. Ele tem exatamente um ano e vinte dias na Presidência dos Estados Unidos antes que historiadores comecem a fazer o balanço de seus oitos anos no poder e lhe atribuam um lugar nos livros. O último ano de um presidente americano à frente do governo costuma ser difícil e frustrante. Com as atenções do país voltadas para as eleições presidenciais, os americanos dão menos atenção ao seu atual chefe de Estado, seus conselheiros pensam em seu próprio futuro e até mesmo os senadores e deputados que o apoiaram durante o mandato passam a se preocupar com o próximo ocupante do número 1.600 da Avenida Pensilvânia, em Washington.
"Tradicionalmente, os partidos estão concentrados nas próximas eleições", avalia Julian Zelizer, professor de ciências políticas da Universidade de Princeton. Mas a história política americana mostra que os últimos doze meses à frente da Casa Branca nem sempre são estéreis. "Nunca fui tão otimista sobre o ano que vem", disse Obama antes de sair de férias para o Havaí, seu Estado natal. Em busca de acordos no Congresso, agindo por decreto ou enviado fortes sinais simbólicos, seguem os sete temas sobre os quais o 44º presidente dos Estados Unidos pode tentar mudar antes de deixar o poder.