Se pudéssemos dar no Tempo a mesma bronca que dona Dilma deu no encarregado do teleprompter...
O discurso de dona Dilma na primeira reunião ministerial de seu segundo governo e o ansiado balanço da Petrobras, que vieram à luz no mesmo dia, sofrem de mal idêntico: inutilidade.
Do primeiro, Ricardo Noblat fez uma análise perfeita: “Foi um discurso do 'sem'. "Sem brilho. Sem novidades. Sem propostas de impacto. Sem coerência. Sem convicção. Sem nada”.
Do balanço sem o aval de uma consultoria independente, disse Fernando Zilvetti, professor da FGV, especialista em direito tributário: “O que a Petrobras apresentou e um papel em branco são a mesma coisa”.
Do primeiro, Ricardo Noblat fez uma análise perfeita: “Foi um discurso do 'sem'. "Sem brilho. Sem novidades. Sem propostas de impacto. Sem coerência. Sem convicção. Sem nada”.
Do balanço sem o aval de uma consultoria independente, disse Fernando Zilvetti, professor da FGV, especialista em direito tributário: “O que a Petrobras apresentou e um papel em branco são a mesma coisa”.
Se pudéssemos dar no Tempo a mesma bronca que dona Dilma deu no encarregado do teleprompter, para vê-la aposentada o mais rápido possível, o Brasil sairia ganhando. Mas como isso nos é impossível, vamos tolerar por mais quatro anos a arrogância, o desrespeito, a bazófia de dona Dilma, conforme demonstradas durante sua primeira reunião ministerial de 2015.
Confesso minha preocupação com o total afastamento da realidade com que age dona Dilma. Afinal, a campanha para a reeleição não foi há tanto tempo assim... e ela parece ter esquecido todos os embates que travou com Aécio Neves e também os vídeos inacreditáveis de sua propaganda: o prato de comida que sumia e outros detalhes infames. (Aliás, por falar em Aécio Neves, por onde anda a oposição?).
Confesso minha preocupação com o total afastamento da realidade com que age dona Dilma. Afinal, a campanha para a reeleição não foi há tanto tempo assim... e ela parece ter esquecido todos os embates que travou com Aécio Neves e também os vídeos inacreditáveis de sua propaganda: o prato de comida que sumia e outros detalhes infames. (Aliás, por falar em Aécio Neves, por onde anda a oposição?).
Ontem a presidente teve o desplante de dizer que os direitos trabalhistas são intocáveis e que não seria o seu governo, um governo dos trabalhadores, que iria revogá-los... mas... e lá vem o mas... “Vamos adequar o seguro-desemprego, o abono salarial, a pensão por morte e o auxílio-doença às novas condições sócio-econômicas do país”.
O que ela não diz é o que levou o Brasil a enfrentar essas “novas condições sócio-econômicas”. Dessa herança abominável ela não fala...
Sobre a Petrobras, a empresa brasileira que sempre encaramos como nosso maior tesouro e que agora se encontra numa situação tão vergonhosa que a imprensa estrangeira diz dela o que quer sem que ouça uma boa resposta, posto que essa não existe, sua situação é tão vexaminosa que a própria Graça Foster disse ser “impraticável quantificar os valores indevidamente reconhecidos”, ou seja, ninguém sabe o exato tamanho do rombo.
Ainda assim dona Dilma pediu aos seus 39 ministros, mais os quatro assessores do coração citados na abertura do discurso, que “enfrentem o desconhecimento e a desinformação sempre e permanentemente. Reajam aos boatos. Travem a batalha da comunicação. Levem a posição do governo à opinião pública. Sejam claros. Sejam precisos e se façam entender. Nós não podemos deixar dúvidas”.
Não é um espanto? "Nós não podemos deixar dúvidas!"
Sabem de uma coisa? Dona Dilma é, como diria o saudoso Giovanni Improtta (José Wilker), simplesmente “felomenal”!