sábado, 31 de janeiro de 2015

“Decisão desastrosa” da Petrobras leva governo a solução que evita que empreiteiras investigadas contagiem grupos econômicos

Lauro Jardim - Radar - Veja


Mendes: governo está agindo contra uma eventual quebradeira
Mendes: governo está agindo contra uma eventual quebradeira

O governo está trabalhando para que os problemas das construtoras investigadas na Lava-Jato não contaminem os grupos econômicos aos quais elas pertencem. Eis o que o Planalto quer: uma construtora pode quebrar, mas que não arraste todo o grupo para o abismo.
Aloizio Mercadante pediu que a CGU, a AGU e o Banco Central elaborem pareceres que deem sustentabilidade jurídica à tese.
A preocupação com esse contágio surgiu de uma decisão da Petrobras que o governo considera desastrosa. Em dezembro, a estatal decidiu que 23 empresas envolvidas na Lava-Jato, entre elas a Mendes Junior, cujo vice-presidente, Sergio Mendes, está preso, não poderiam participar de licitações na Petrobras.
O Planalto considera desastrosa a decisão. “A Petrobras não tem poderes para declarar inidoneidade de uma empresa”, diz um ministro próximo de Dilma Rousseff.