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A vitória de Trump significa um grave atentado contra a imprensa tradicional, que não pode nem mais mentir em paz
A eleição de Donald Trump traz uma série de problemas para os Estados Unidos e para o mundo. Entenda quais são os mais graves:
A 1. Robert De Niro terá que cantar em outra freguesia. Conselho de amigo: vai apresentar seu stand up O Canastrão do Apocalipse em Caracas;
2. Jane Fonda terá que reciclar seu “presente de Deus” para outros fins (espera-se que menos contagiosos). Sugestão: vai ao shopping, vê se eles trocam pandemia por hecatombe nuclear e tenta melar a eleição na Coreia do Norte;
3. A vitória de Trump significa um grave atentado contra a imprensa tradicional, que não pode nem mais mentir em paz. A única solução democrática possível é criar uma lei obrigando todos os cidadões e cidadoas a acreditar em fake news de grife;
4. Segundo uma fonte, o novo ocupante da Casa Branca baixará um decreto determinando que todos os foguetes passem a andar de costas, o que poderá causar um engarrafamento sem precedentes no magma terrestre;
5. Como já era esperado, as mudanças climáticas acordaram no dia 6 de novembro muito mais intensas. Segundo especialistas, o problema só será enfrentado devidamente com a instalação de um gabinete na Casa Branca para Marina Silva e 300 funcionários;
6. A política mundial ficará mais triste sem as gargalhadas terapêuticas de Kalmalá.
7. A eleição de Trump coloca em sério risco o sonho americano dos picaretas estrangeiros de roubar honestamente e ir se abrigar nos EUA. A legalização da imigração é uma violência contra os delinquentes de bem;
8. A principal consequência gel-política do fatídico 5 de novembro é o fortalecimento da Internacional Fascista comandada por Elon Musk, cuja plataforma X foi flagrantemente utilizada por pessoas comuns para fiscalizar a votação em todo o território norte-americano — o que é um escândalo, porque todos sabem que o voto é secreto e ninguém tem nada que meter o bedelho nisso;
9. Joe Biden estava tão afiado que a Kalmalá ia convidá-lo para ser vice-porta-voz da Casa Branca. Uma pena tudo isso;
10. Mas, enquanto há vida, há esperança: o Partido Democrata tem que superar o choque e pedir ao Celso Amorim para defender a realização de uma nova eleição — com tecnologia brasileira e substituição da Kamala pelo Lula. Com certeza ele ganha.
Guilherme Fiuza, Revista Oeste