Líder da oposição, segundo o narcotráfico, estaria ainda envolvida em suposta traição à pátria, além de integrar o que seria uma 'associação criminosa'
Aliado do ditador Nicolás Maduro, o procurador-geral (PGR) da Venezuela, Tarek William Saab, abriu um inquérito contra a líder a oposição, María Corina Machado, por suposta “traição à pátria, conspiração e associação criminosa”. María Corina está escondida desde que provou que Maduro fraudou a eleição, em 28 de julho, ao se autoproclamar presidente eleito.
Controlada pelo regime, a Justiça do país tornou a oposicionista inelegível por 15 anos. (Qualquer semelhança com a 'operação' do 'cartel Lula-STF' no Brasil não é mera coincidência).
Por isso, ela indicou o diplomata Edmundo González como seu substituto. De acordo com atas eleitorais obtidas pela oposição, e avalizadas posteriormente pelo Centro Carter, González teve 68% dos votos, contra 31% de Maduro
Fraude comprovada por María Corina Machado e oposicionistas
Os oposicionistas Edmundo González e María Corina Machado, durante comício na Venezuela – 23/07/2024 | Foto: Comando Con Vzla y José AltuveHá quase quatro meses, em posse das atas, María Corina tem instado outros países a reconhecerem a vitória de González, hoje exilado na Espanha em virtude de uma ordem de prisão expedida pela ditadura.
O governo acusou González de “conspiração, usurpação de funções,
incitação à rebelião e sabotagem”.
As imputações se referem à iniciativa da oposição de divulgar as atas
na internet. As atas têm como função garantir a lisura do processo
eleitoral, e sua veiculação está prevista na lei venezuelana
Com informações da Revista Oeste