quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela

Decisão vai contra o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral, puxadinho da ditadura que impera no país

Reprodução

O Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia, aprovou nesta quinta-feira, 19, uma resolução que reconhece Edmundo González Urrutia como presidente democraticamente eleito da Venezuela. A organização avisou em publicação nas redes sociais que vai fazer “tudo que estiver ao seu alcance para que o político tome posse em 10 de janeiro de 2025”. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Veja a publicação do Parlamento Europeu sobre sua decisão: 

A decisão vai contra o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, ligado ao regime chavista, que certificou a reeleição do ditador Nicolás Maduro para o seu terceiro mandato. O anúncio, contudo, não apresentou as atas eleitorais, descumprindo assim os requisitos de transparência previamente acordados pela Justiça O governo venezuelano não esclareceu as dúvidas sobre o processo eleitoral realizado em 28 de e julho e reprimiu qualquer sinal de dissidência.

A decisão vai contra o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, ligado ao regime chavista, que certificou a reeleição do ditador Nicolás Maduro para o seu terceiro mandato. O anúncio, contudo, não apresentou as atas eleitorais, descumprindo assim os requisitos de transparência previamente acordados pela Justiça 

Essa medida do Parlamento Europeu foi aprovada com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções. Embora não obrigue os governos dos países membros a formalizarem o reconhecimento oficial a González, a resolução aumenta a pressão internacional sobre o regime de Maduro. Reação de Edmundo González depois de ser reconhecido como presidente Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Edmundo González agradeceu aos representantes do Parlamento Europeu pela discussão sobre “a grave situação que atravessa a Venezuela”.

 “Os venezuelanos querem o mesmo que os europeus conseguiram alcançar atualmente: viver em liberdade e democracia sob um Estado de direito”, afirmou González, minutos depois da aprovação. O politico está exilado na Espanha. 


Mylena Valença, Revista Oeste