terça-feira, 2 de maio de 2023

EUA decretam fim da exigência da vacina contra covid para viajantes

Funcionários do governo também não serão mais obrigados a comprovar imunização


Governo de Joe Biden recebeu críticas por exigir vacinação de funcionários federais | Foto: Reprodução/Twitter


O governo dos Estados Unidos vai deixar de exigir apresentação de comprovante da vacina contra a covid-19 para viajantes e funcionários federais a partir de 11 de maio, data que termina a emergência de saúde pública em razão da doença.

“Anunciamos que o governo acabará com a exigência de vacina contra a covid-19 para funcionários federais, contratados e viajantes aéreos até o final de 11 de maio, mesmo dia em que termina a emergência de saúde pública da Covid-19”, informou o governo norte-americano, em comunicado divulgado na segunda-feira 1º.

A Casa Branca informou que a pandemia, declarada mundialmente em março de 2020, foi praticamente contida. “Desde janeiro de 2021, as mortes por covid-19 caíram 95% e as hospitalizações caíram perto de 91%. Globalmente, as mortes relacionadas à covid estão em seus níveis mais baixos desde o início da pandemia”, acrescentou o comunicado.

A exigência de vacinação de estrangeiros foi uma prática comum, adotada por vários países. Nos Estados Unidos, um dos motivos de críticas ao presidente Joe Biden, que agora revoga a medida, foi a exigência de que os funcionários do governo comprovassem a vacinação com os imunizantes emergenciais contra a covid.

Biden sancionou em 11 de abril uma lei, de autoria de congressistas republicanos, que encerrou o estado de emergência nacional decretado em razão da pandemia. Parlamentares democratas também apoiaram a medida.

A lei acaba com uma regra que impedia imigrantes sem documentos de cruzarem a fronteira, alegando razões de saúde pública. No entanto, a Casa Branca criticou a medida e pretende recorrer à Suprema Corte.

Nos Estados Unidos, a emergência nacional de saúde foi decretada em 13 de março de 2020, retroativo a 1º de março do mesmo ano, ainda no governo de Donald Trump. As declarações permitiram que o financiamento federal fosse liberado para cidades e Estados, com o objetivo de custear centros de testes e vacinação.

Revista Oeste