quarta-feira, 18 de maio de 2022

Trabalhadores vão poder usar FGTS para comprar ações da Eletrobras na privatização, diz governo

 Cada investidor individual poderá usar até 50% do valor de sua conta no FGTS, e o investimento de entrada será de R$ 200. Governo apresentou o modelo da privatização, que ainda será analisado pelo TCU.


Trabalhadores vão poder usar 

dinheiro  do Fundo de Garantia 

do Tempo de Serviço  (FGTS)

 para comprar ações da

 Eletrobras no processo de

 privatização  da empresa.


 A regra está prevista na 

modelagem da

 privatização, apresentada 

pelo governo 

em  evento no Palácio do

 Planalto na 

terça-feira (19).


A modelagem, que ainda

 será analisada pelo 

Tribunal de 

Contas  da União (TCU),

também permite que 

qualquer pessoa física

residente no Brasil 

compre as 

ações da empresa a 

serem ofertadas na 

desestatização.


Hoje o governo detém 

60% dos papéis da 

Eletrobras. A i

ntenção  é ficar com

 45%. Com isso, 

deixaria de ter a 

maioria das

 ações, mas continuaria

 sendo

 o principal acionista. O 

governo pretende

 arrecadar cerca de

 R$ 100 bilhões com a 

desestatização

 e, além

 disso, argumenta que 

a medida  vai recuperar 

a capacidade de

 investimentos da 

empresa em 

geração e transmissão de 

energia.

Presidente Bolsonaro sanciona MP que possibilita privatização da Eletrobras
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Presidente Bolsonaro sanciona 

MP que possibilita

 privatização da Eletrobras

No caso do compra de 

ações com dinheiro do 

FGTS, a modelagem 

prevê a participação

 do trabalhador por meio 

de cotas  de fundos 

mútuos de privatização,

 podendo ser usados até 

50% do valor da conta 

vinculada ao

 FGTS. O valor de entrada

 para cada investidor será 

de R$ 200 .Para esse tipo

 de operação, o  governo 

autorizou o uso de até 

R$ 6 bilhões de todo 

o FGTS.


Outra medida é que 

empregados  e aposentados

 da Eletrobras

 e de suas subsidiárias terão 

prioridade para adquirir 

até 10% 

do total das ações ofertadas.


Na modelagem, o governo 

confirmou que a hidrelétrica 

de Itaipu  e a Eletronuclear 

não serão incluídas na

privatização.

G1