Vendas resultarão na privatização da companhia de energia; período de reserva de ofertas acontecerá de 3 a 8 de junho
A Eletrobras enviou na manhã desta sexta-feira, 27, o pedido de registro do edital com a oferta pública de ações da empresa, que resultará em sua privatização, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Atualmente, o governo é acionista majoritário da estatal, com participação superior a 70%.
No novo modelo de oferta pública de ações, são lançados mais papéis da empresa e o capital será diluído, com a participação do governo reduzindo para cerca de 45%.
A partir do edital, ficarão disponíveis 627 milhões de novas ações, cada uma a R$ 44. Em um segundo momento, outras 69 milhões ações ordinárias — já existentes e que dão direito a voto — serão ofertadas.
Há ainda a possibilidade de apresentação de um lote suplementar, que pode ser até 15% do total das ações.
Com isso, a operação pode chegar a movimentar R$ 35,2 bilhões.
O período de reserva de ofertas acontecerá de 3 a 8 de junho.
A partir do dia 9, começa o processo de “bookbuilding”, onde será definido o preço dos ativos a partir da demanda.
Em 13 de junho, inicia-se a negociação das ações na B3, a bolsa de valores de São Paulo.
A operação ocorrerá simultaneamente no Brasil e no exterior.