quinta-feira, 8 de abril de 2021

Contra o vírus chinês, remédio pior que a doença: emergência humanitária em nome da saúde coletiva

Medidas arbitrárias impostas por governadores e prefeitos, quase semprec corruptos, haja vista o Covidão criado pelo STF, causaram mais problemas à população do que o vírus chinêsFechamento do comércio, toques de recolher, isolamento, lockdown provocaram suicídios, comorbidades, depressão, violência doméstica... 

Em Pernambuco, o terrível governador Paulo Câmara (PSB), cuja origem está no escândalo dos Precatórios e que se elegeu à sombra do Petrolão de Lula, suspendeu o programa Sopa Solidária que atendia quase 13 mil pessoas carentes na capital



Fechamento do comércio, toques de recolher, isolamento, lockdown e outras medidas arbitrárias impostas por governadores e prefeitos causaram mais problemas à população do que o próprio vírus chinês. Suicídios, comorbidades, depressão, violência doméstica, escassez de atendimento médico para outras doenças e fome são alguns desses males.

Desde o começo da crise sanitária causada pelo vírus chinês, a politização de um problema médico tem levado a resultados catastróficos. A concretização do mantra entoado por alas ideológicas de que “a economia a gente vê depois” já se mostrou um completo desastre.

Fechamento do comércio, toques de recolher, isolamento, lockdown e outras medidas arbitrárias impostas por governadores e prefeitos causaram mais problemas à população do que o próprio vírus chinês. Suicídios, comorbidades, depressão, violência doméstica, escassez de atendimento médico para outras doenças e fome são alguns desses males.

A grande imprensa noticia os números [questionáveis] de mortos pela doença e até os utiliza como pano de fundo para uma narrativa que nega a eficácia do tratamento preventivo, mas não dá a mesma importância aos graves problemas causados por medidas ditatoriais.

Ainda em 2020, o chefe do escritório brasileiro do Programa Mundial de Alimentos, Daniel Baladan já havia alertado o mundo para os efeitos econômicos do vírus chinês. Segundo o especialista, a crise sanitária poderia levar cerca de 130 milhões de pessoas no mundo à extrema pobreza e dobrar o número de pessoas com fome crônica, ou seja, quando não se têm alimentos suficiente no final do dia. A estimativa do Banco Mundial era que até o final do ano passado, cerca de 14,7 milhões de brasileiros passariam para a extrema pobreza.

Na contramão da realidade e seguindo outros exemplos de politicas perversas, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), criou um projeto de lei para multar quem distribuir comida aos moradores de rua. A multa varia entre R$ 150,00 e R$ 550,00 para quem fizer caridade “sem autorização”. Segundo a prefeitura, Curitiba tem quase 3 mil moradores de rua e grande parte deles depende da caridade para matar a fome.

Foto reprodução

Apesar de ter chocado muita gente e suscitado críticas, o projeto segue em análise na Câmara.

Em postagem nas redes sociais, o prefeito disse que a lei foi “mal interpretada”. A justificativa para o projeto seria a desorganização da caridade. Segundo a prefeitura, hora os alimentos distribuídos são escassos, hora são excessivos. A prefeitura destaca que quando em excesso há o “acúmulo de resíduos orgânicos e rejeitos nas vias públicas, ocasionando a proliferação de pragas e vetores urbanos, e, consequentemente, trazendo riscos à saúde da população em situação de rua”.

A opção oferecida pelo prefeito é a monopolização e estatização da caridade. Se aprovada a lei, os moradores de rua só poderão receber alimentos em espaços controlados pela prefeitura. Esses espaços estão sendo chamados de “Mesas Solidárias”.

Pernambuco

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), suspendeu o programa Sopa Solidária que atendia quase 13 mil pessoas carentes na capital. O Sopa Amiga foi criado há mais de 20 anos e trata-se de uma iniciativa dos comerciantes do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) em parceria com o governo do Estado.

A sopa é feita a partir de vegetais que “restaram” da feira no final do dia e que não têm mais valor comercial, mas conservam o valor nutricional. A sopa é preparada em um galpão dentro do próprio Ceasa e levada a mais de 30 pontos de distribuição, como associações, ONG’s, asilos, etc. O recolhimento dos alimentos e o preparo são de responsabilidade do Ceasa e a logística de distribuição fica por conta do Estado.

denúncia da suspensão foi feita pelo deputado, Coronel Alberto Feitosa (PSC), em sessão plenária na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) no dia 1 de abril. “A notícia é de que em plena pandemia, quando as pessoas mais precisam, o programa foi paralisado pelo governador Paulo Câmara. O programa atende a quem passa fome e agora, com a pandemia, isso piorou muito”, disse o parlamentar.

Após a denúncia, o deputado Aluísio Lessa, da bancada governista, disse que o programa havia sido suspenso por causa de um problema técnico com a caldeira onde a sopa é produzida e que a entrega da sopa seria normalizada.

Argentina

No final de março deste ano, imagens de argentinos brigando por comida viralizaram nas redes sociais. A cena aconteceu na cidade de Bartolomé de las Casas, na província de Formosa.

Em janeiro, o governador de Formosa, Gildo Insfrán, mantinha quase 19 mil pessoas confinadas em ginásios, escolas e hotéis com escassez de água, comida, higiene e atendimento médico sob pretexto de combater o vírus chinês. Insfrán foi denunciado por graves violações dos direitos humanos e à liberdade de imprensa.

Pela internet circulam imagens de argentinos sendo arrastados, presos e amontoados em locais e condições análogas às condições sub-humanas de campos concentração. Segundo denúncia da Anistia Internacional da Argentina, muitas pessoas presas nesses locais testaram negativo para Covid-19.

Não bastasse o horror causado em mais de um ano por essa “política sanitária”, o governador ainda persegue mulheres grávidas e as separam de seus filhos. As tropas policiais de Insfrán buscam gestantes prestes a dar à luz para que seja forçada uma cesária e após o parto, o bebê é levado e isolado longe da mãe. Esse drama é vivido por mulheres aborígenes também da região de Formosa.

Fome na América Central

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o colapso econômico causado pelas medidas de combate ao vírus chinês já levaram quase 8 milhões de pessoas a passar fome na América Central. De acordo com a ONU, o número de pessoas passando fome em El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua quase quadriplicou nos últimos dois anos

Com informações de Diógenes Freire, Estudos Nacionais