Jair Bolsonaro ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na Cúpula do Clima
- Foto: Marcos Correa
O presidente Jair Bolsonaro mostrou empenho em preservar os biomas brasileiros, com foco na Amazônia, mas sem deixar de expressar seu apelo pelo recebimento de recursos estrangeiros para a preservação ambiental. Também se comprometeu a antecipar, em dez anos, de 2060 para 2050, a emissão zero de carbono no Brasil. Foi o que disse em seu discurso na Cúpula dos Líderes sobre o Clima.
Bolsonaro afirmou o comprometimento de seu governo em eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a "plena e pronta" aplicação do Código Florestal. "Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões [de gases de efeito estufa] até essa data", afirmou.
Deixou claro, contudo, que espera contar com o apoio do mundo na preservação do meio ambiente mediante o recebimento de recursos. "Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas", disse.
O presidente Jair Bolsonaro mostrou empenho em preservar os biomas brasileiros, com foco na Amazônia, mas sem deixar de expressar seu apelo pelo recebimento de recursos estrangeiros para a preservação ambiental. Também se comprometeu a antecipar, em dez anos, de 2060 para 2050, a emissão zero de carbono no Brasil. Foi o que disse em seu discurso na Cúpula dos Líderes sobre o Clima.
Bolsonaro afirmou o comprometimento de seu governo em eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a "plena e pronta" aplicação do Código Florestal. "Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões [de gases de efeito estufa] até essa data", afirmou.
Deixou claro, contudo, que espera contar com o apoio do mundo na preservação do meio ambiente mediante o recebimento de recursos. "Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas", disse.
Brasil na vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global
O presidente da República iniciou seu discurso citando números que, segundo ele, colocam o Brasil na “vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global”. Disse que o Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, “mesmo sendo uma das maiores economias do mundo”. E, no presente, de acordo com ele, o país responde por menos de 3% das emissões globais anuais.
Bolsonaro defendeu que o país conta com uma das matrizes energéticas mais limpas, graças aos “renovados” investimentos em energia solar, hidráulica, eólica e biomassa. “Somos pioneiros na difusão de biocombustíveis renováveis, como etanol, fundamentais para a despoluição de nossos centros urbanos.”
Como é tradicional em seus discursos em fóruns climáticos, Bolsonaro defendeu o agronegócio em alinhamento com a preservação ambiental, a pauta do desenvolvimento sustentável, tão defendida pelo governo. “No campo, promovemos uma revolução verde a partir da ciência e inovação. Produzimos mais utilizando menos recursos, o que faz da nossa agricultura uma das mais sustentáveis do planeta”, afirmou.
Mesmo com o agronegócio pujante, Bolsonaro disse ter “orgulho” de conservar 84% do bioma amazônico e 12% da água doce da terra. “Como resultado, somente nos últimos 15 anos evitamos a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera”, declarou.