quinta-feira, 20 de junho de 2019

"Moro cala pistoleiro e petroleiro", por José Nêumanne

Interrogado por acusados, 

processados, denunciados e réus

da Lava Jato na CCJ do Senado, 

ministro encarou detratores com

calma em aula em que mostrou 

ser possível falar verdade 

na política




Mesmo jogando em casa, senadores suspeitos na Lava Jato foram goleados por ex-juiz, de quem, antes da sessão da CCJ, ipensavam se vingar. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Durou menos de nove horas a ilusão dos senadores interessados em abalar Moro da condição de ministro da Justiça na sessão de sua CCJ em que o questionaram a respeito dos vazamentos publicados pelo site The Intercept Brasil, de Glenn Greenwald, de suas conversas com procuradores da Lava Jato, especialmente Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa. 
Fantasias do pistoleiro Renan Calheiros e do petroleiro Jaquinho Wagner foram dissolvidas pela forma calma com quem Moro demoliu com fatos e números a tentativa de desmoralizar o combate à corrupção no Brasil e libertar o presidiário mais célebre do País, Lula, da cela de estado maior em Curitiba. 
O depoimento, apoiado por senadores governistas e presidido por Simone Tebet, justa e implacável, reverteu os papéis do juiz interrogado por seus réus.
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O Estado de São Paulo