Interrogado por acusados,
processados, denunciados e réus
da Lava Jato na CCJ do Senado,
ministro encarou detratores com
calma em aula em que mostrou
ser possível falar verdade
na política
Durou menos de nove horas a ilusão dos senadores interessados em abalar Moro da condição de ministro da Justiça na sessão de sua CCJ em que o questionaram a respeito dos vazamentos publicados pelo site The Intercept Brasil, de Glenn Greenwald, de suas conversas com procuradores da Lava Jato, especialmente Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa.
Fantasias do pistoleiro Renan Calheiros e do petroleiro Jaquinho Wagner foram dissolvidas pela forma calma com quem Moro demoliu com fatos e números a tentativa de desmoralizar o combate à corrupção no Brasil e libertar o presidiário mais célebre do País, Lula, da cela de estado maior em Curitiba.
O depoimento, apoiado por senadores governistas e presidido por Simone Tebet, justa e implacável, reverteu os papéis do juiz interrogado por seus réus.
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O Estado de São Paulo