Bernardo Itri e Leandro Colon - Folha de São Paulo
Detido desde a última quarta-feira (27), o ex-presidente e atual vice da CBF José Maria Marin só pode deixar sua cela em um presídio na Suíça uma vez por dia para caminhar no jardim da penitenciária.
De acordo com a porta-voz do sistema de execuções penais de Zurique, Rebecca de Silva, o cartola não desfruta de nenhum privilégio em relação aos demais presos e tem direito a três refeições por dia: café da manhã, almoço e jantar. No almoço e no jantar, pode comer carne, vegetais, massa, arroz e batatas e, eventualmente, frutas de sobremesa.
Marin também não precisa ficar com uniforme de presidiário. As autoridades suíças dizem que ele pode usar roupas próprias, mas, se precisar, o presídio também oferece peças para ele vestir.
Segundo a Justiça suíça, ele pode receber a visita de advogados com hora marcada. Visitas de familiares e amigos, apenas uma vez por semana.
Sem acesso a celular, o dirigente pode deixar a cela uma vez por dia para andar pelo jardim da prisão.
Apesar da idade –Marin tem 83 anos–, ele não tem privilégios. Se tiver algum problema de saúde, o cartola nem poderá deixar o presídio. Há um hospital dentro para atendê-lo.
Nessas condições, o dirigente pretende pedir prisão domiciliar.
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