terça-feira, 24 de março de 2020

"Marajás não serão sacrificados", diz Nêumanne

Em vez de se isolar e ainda brigar com governadores, Bolsonaro
deveria assumir o comando da guerra contra o vírus chinês para 
evitar o pior nos próximos meses. Foto: Gabriela Biló/Estadão

A semana considerada crucial para a redução da velocidade do contágio pelo vírus chines, Covid-19 começou com a notícia de uma medida provisória do governo Bolsonaro permitindo que patrões dispensem do trabalho funcionários por quatro meses, sem lhes pagar salário. 
Ao tomar conhecimento da péssima repercussão da medida, o próprio presidente trocou não pagamento por redução de salários. 
Mas isso não muda o essencial: como acontece desde sempre, primeiro os trabalhadores e depois os patrões da iniciativa privada assumem os sacrifícios necessários para enfrentar as crises econômicas e os problemas de caixa. 
Desta vez, na ocorrência de uma pandemia contra a qual a humanidade declarou guerra, tudo se repete, e os maganões que não servem ao público, mas se servem da República, mantiveram seus altos salários, suas aposentadorias integrais, os auxílios de todo o tipo, etc. 
A injustiça se perpetua. 

O Estado de São Paulo