quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

"Ranço colonialista", por José Nêumanne

Alemanha se junta à França nas 

ameaças ao Brasil de que vitória

 eleitoral de Bolsonaro ameaça

 acordo comercial da União 

Europeia com Mercosul em atitude 

arrogante e intrometida que cheira 

a indefensável supremacia




A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, se intrometem no que não é da conta deles. Foto: AFP | Patrick Kovarik

A premiê alemã Angela Merkel associou-se ao presidente francês Emmanuel Macron para anunciar que a vitória de Jair Bolsonaro na eleição presidencial brasileira tornará impossível a concretização do anunciado acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.

Primeiramente, a possibilidade concreta e a importância para os países sul-americanos desse acordo que não passa de improvável são mínimas e não deveriam preocupar ninguém em nenhum dos lados do Atlântico. 
Em segundo lugar, a Europa em geral, e em particular alemães e franceses, deveriam se envergonhar de estarem ressuscitando esse intrometido ranço colonialista do Velho Continente ferindo nossa soberania. 

O Estado de São Paulo