sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

"Ativista, uma ova!", por José Nêumanne

Italiano Cesare Battisti é um assassino

 frio e brutal que devia estar há muito 

tempo cumprindo prisão perpétua na

 Itália, mas goza do favor que fez a Lula

hospedando a filha dele em Paris



Quem acha que chamando Battisti de ativista alivia o peso de seus crimes não é companheiro dele, mas cúmplice. Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

A tentativa de mudar o crime do italiano Cesare Battisti, um assassino brutal e insensível, chamando-o de ativista não passa de um pleonasmo cretino que em nada muda seu passado. 
Caso a autoridade policial não o prenda, de vez que, naturalmente, ele não se deixou entregar, por dispor de condições e amigos para ajudá-lo a escapar do rigor da lei, os mandatários brasileiros que negaram o pedido de extradição da Itália, país em que vige a democracia de um Estado de Direito, que prevê amplo direito de defesa, serão cúmplices de mais essa impunidade. 
Em primeiro lugar, Lula, que, no último dia do mandato, o deixou flanando, livre, leve e solto. 
Mas também os ministros do STF, que caíram em seu canto de sereia. 

O Estado de São Paulo