A América reage com a volta ao bom senso e, principalmente, o retorno ao império das leis
Dia 20 de janeiro de 2025. Depois de uma histórica eleição, Donald J. Trump foi empossado como o 47º presidente americano. O retorno de Trump à Casa Branca será para sempre lembrado como uma das mais espetaculares vitórias políticas da história mundial.
A cerimônia, aguardada por mais de 150 mil pessoas em Washington, teve que ser transferida para dentro do prédio do Capitólio por causa das temperaturas perigosamente baixas previstas para a capital do país. Depois de duas tentativas de assassinato durante a campanha, questões de segurança também foram levadas em consideração para que a posse ocorresse em local fechado.
Mas isso não impediu que Donald Trump se encontrasse com o povo. Logo após a cerimônia para apenas 500 convidados, o presidente foi até a Arena Capital One, onde havvia feito um comício na noite anterio, e, já como presidente, comeóu a assinar ordens executiva.
Quando Donald Trump decidiu ir até uma arena diante de mais de 20 mil pessoas, no mesmo dia de sua posse, para assinar ordens executivas, ele demonstrou que não era apenas a histórica coalizão de um povo que estava de volta ao Salão Oval — ele estava colocando o poderoso Salão Oval no meio do povo.
Em menos de 24 horas, o presidente Trump desencadeou uma onda de ações executivas, algumas que entraram em vigor imediatamente, e outras que serão contestadas nos tribunais. Ele promete mais ações executivas conforme seu gabinete tomar forma e à medida que ele se mover para expurgar aqueles que foram e são desleais aos princípios da América.
A lista do primeiro capítulo da restauração da ordem nos Estados Unidos é longa. Até o fechamento desta edição, Trump já havia assinado quase 40 ordens, 26 apenas no primeiro dia e até mesmo a definição de que a partir de agora o governo dos EUA reconhecerá apenas dois sexos, masculino e feminino, acabando com programas “radicais e desperdiçadores” de diversidade, equidade e inclusão (DEI) dentro de agências federais.
A ordem de gênero afirma que o governo “defenderá os direitos das mulheres e protegerá a liberdade de consciência usando linguagem e políticas claras e precisas, que reconheçam que as mulheres são biologicamente femininas e os homens são biologicamente masculinos”. O documento exige que o governo federal use o termo “sexo” em vez de “gênero” e orienta o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna a “exigir que os documentos de identificação emitidos pelo governo, incluindo passaportes, vistos e cartões reflitam com precisão o sexo do titular”.
“Em todo o país, ideólogos que negam a realidade biológica do sexo
têm usado cada vez mais meios legais e outros meios socialmente
coercitivos para permitir que os homens se identifiquem como
mulheres e tenham acesso a espaços e atividades íntimas de um único
sexo, projetados para mulheres, desde abrigos para abuso doméstico
até chuveiros femininos no local de trabalho. Isso está errado”, diz a
ordem. “Os esforços para erradicar a realidade biológica do sexo
atacam fundamentalmente as mulheres, privando-as de sua
dignidade, segurança e bem-estar.”
Trump também já revogou 78 ordens executivas aprovadas por Joe Biden, entre elas questões como imigração, economia, meio ambiente e até mesmo a definição de que a partir de agora o governo dos EUA reconhecerá apenas dois sexos, masculino e feminino, acabando com programas “radicais e desperdiçadores” de diversidade, equidade e inclusão (DEI) dentro de agências federais.
A ordem de gênero afirma que o governo “defenderá os direitos das mulheres e protegerá a liberdade de consciência usando linguagem e políticas claras e precisas, que reconheçam que as mulheres são biologicamente femininas e os homens são biologicamente masculinos”. O documento exige que o governo federal use o termo “sexo” em vez de “gênero” e orienta o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna a “exigir que os documentos de identificação emitidos pelo governo, incluindo passaportes, vistos e cartões reflitam com precisão o sexo do titular”.
“Em todo o país, ideólogos que negam a realidade biológica do sexo têm usado cada vez mais meios legais e outros meios socialmente coercitivos para permitir que os homens se identifiquem como mulheres e tenham acesso a espaços e atividades íntimas de um único sexo, projetados para mulheres, desde abrigos para abuso doméstico até chuveiros femininos no local de trabalho. Isso está errado”, diz a ordem. “Os esforços para erradicar a realidade biológica do sexo atacam fundamentalmente as mulheres, privando-as de sua dignidade, segurança e bem-estar.”
Trump entende a importância da guerra cultural e onde a corrupção linguística pode chegar: “O apagamento do sexo na linguagem e na política tem um impacto corrosivo não apenas nas mulheres, mas na validade de todo o sistema americano”, continua. “Basear a política federal na verdade é fundamental para a investigação científica, a segurança pública, a moral e a confiança no próprio governo.”
Em 2022, o governo Biden permitiu que os cidadãos dos EUA selecionassem o “X” neutro em termos de gênero como um marcador no passaporte. Já na terça-feira, 21 de janeiro, a página no site do Departamento de Estado que incluía instruções sobre como atualizar os marcadores de gênero do passaporte não estava mais acessível.
Entre as principais ordens executivas assinadas nesta semana estão: Designação de cartéis e outras organizações como organizações terroristas estrangeiras e terroristas globais O documento expressa claramente que a infiltração destas organizações em governos estrangeiros em todo o Hemisfério Ocidental não será tolerada. (Leia a ordem original na íntegra aqui)
Foto: Shutterstock
Liberação da energia americana: a volta à extração de petróleo e gás natural
O documento atesta que a América é abençoada com uma abundância de energia e recursos naturais que historicamente impulsionaram a prosperidade econômica da nação que nos últimos anos, regulamentações onerosas e ideologicamente motivadas impediram o desenvolvimento desses recursos, limitando a geração de eletricidade confiável e acessível, reduzindo a criação de empregos e infligiram altos custos de energia aos cidadãos.
(Leia a ordem original na íntegra aqui)
Segurança das fronteiras: mais de mil e quinhentos soldados do Exército já fora enviados para a fronteira sul com o México
O documento diz: “Nos últimos 4 anos, os Estados Unidos sofreram uma invasão em larga escala em um nível sem precedentes. Milhões de estrangeiros ilegais de nações e regiões de todo o mundo entraram com sucesso nos Estados Unidos, onde agora residem, incluindo potenciais terroristas, espiões estrangeiros, membros de cartéis, gangues e organizações criminosas transnacionais violentas, e outros atores hostis com intenção maliciosa.” (Leia a ordem original na íntegra aqui)
Proteção dos Estados Unidos de Terroristas e outras ameaças à segurança nacional “Para proteger os americanos, os Estados Unidos devem estar vigilantes durante o processo de emissão de visto para garantir que os estrangeiros aprovados para admissão nos Estados Unidos não pretendam prejudicar os americanos ou nossos interesses nacionais. (…) E os Estados Unidos devem garantir que os estrangeiros admitidos e os estrangeiros já presentes nos Estados Unidos não tenham atitudes hostis em relação aos seus cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundadores.” (Leia a ordem original na íntegra aqui)
Retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde “Os Estados Unidos notaram sua retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020 devido à má gestão da organização na pandemia da COVID-19 que surgiu de Wuhan, China, e outras crises globais de saúde, sua falha em adotar reformas urgentemente necessárias e sua incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos estados-membros da OMS.
Além disso, a OMS continua a exigir pagamentos injustamente onerosos dos Estados Unidos, muito desproporcionais aos pagamentos avaliados de outros países. A China, com uma população de 1,4 bilhão, tem 300% da população dos Estados Unidos, mas contribui com quase 90% menos para a OMS.”
(Leia a ordem original na íntegra aqui)
Restauração da liberdade de expressão e fim da censura federal
Nesta importante ordem executiva, não apenas para os EUA, mas o mundo, a administração de Donald Trump escreve: “Nos últimos 4 anos, a administração anterior atropelou os direitos de liberdade de expressão ao censurar a fala dos americanos em plataformas online, muitas vezes exercendo pressão coercitiva substancial sobre terceiros, como empresas de mídia social, para moderar, derrubar ou suprimir de outra forma a fala que o Governo Federal não aprovava. Sob o pretexto de combater a “desinformação”, “desinformação” e “má informação”, o Governo Federal infringiu os direitos de expressão constitucionalmente protegidos dos cidadãos americanos nos Estados Unidos de uma maneira que avançou a narrativa preferida do Governo sobre questões significativas de debate público. A censura governamental à fala é intolerável em uma sociedade livre.”
(Leia a ordem original na íntegra aqui)
Fim da ‘Armamentização’ do Governo Federal.
“A administração anterior e aliados em todo o país se envolveram em uma ‘armamentização’ sem precedentes e de terceiro mundo do poder de acusação para derrubar o processo democrático. Ela teve como alvo indivíduos que expressaram oposição às políticas da administração anterior com inúmeras investigações federais e revogações de financiamento motivadas politicamente, o que custou aos americanos o acesso a serviços necessários. O Departamento de Justiça até mesmo prendeu um indivíduo por postar um meme político. E enquanto o Departamento de Justiça processou implacavelmente mais de 1,5 mil indivíduos associados ao 6 de janeiro, e simultaneamente retirou quase todos os casos contra manifestantes do Black Lives Matter.”
(Leia a ordem original na íntegra aqui)
Donald Trump também acabou com a farra do famigerado “Green New Deal”, o programa de falsa preocupação ambiental que despejaria bilhões de dólares do pagador de impostos em ONGs e escritórios de ideólogos e falsos profetas do apocalipse. Além disso, o 47º presidente concedeu perdão presidencial para 1,5 mil presos e condenados pelo 6 de janeiro, muitos com condenações acima dos crimes prescritos por lei e outros em prisões além do tempo permitido. Trump concedeu a mesma graça constitucional a 23 pessoas que foram presas por estarem orando em frente a clínicas abortivas.
Muitos são idosos. Nesta sexta-feira, 24 de janeiro, acontece em Washington a Marcha pela Vida que reúne mais de um milhão de pessoas que marcham até a Suprema Corte pela defesa da vida de bebês nos ventres de suas mães. Trump também encerrou nos últimos dias todo e qualquer recurso federal destinado aos programas da indústria abortiva.
Nesta sexta-feira, 24 de janeiro, acontece em Washington a Marcha pela Vida que reúne mais de um milhão de pessoas que marcham até a Suprema Corte pela defesa da vida de bebês nos ventres de suas mães. Trump também encerrou nos últimos dias todo e qualquer recurso federal destinado aos programas da indústria abortiva.
A mensagem do novo governo Trump esta semana foi clara: aos bravos eleitores que não se ajoelharam ao politicamente correto, às perseguições implacáveis, à cultura do cancelamento, à demonização das forças policiais e à insanidade – a vitória. Venceu quem não se vendeu. Quem não se ajoelhou. Quem não permaneceu no confortável e covarde silêncio para se proteger da turba violenta.
A América reage com a volta ao bom senso e, principalmente, o retorno ao império das leis. O Ocidente respira.
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Revista Oeste