AFP
O vírus chinês respeitou o luto e decidiu ficar ele mesmo em casa enquanto cerca de um milhão de argentinos saíam para velar Diego Maradona, que morreu na última quarta-feira, 25.
O corpo do jogador atravessou a cidade de Buenos Aires sob aplausos e foi velado na Casa Rosada, Palácio do Governo.
A abertura do velório foi marcada por brigas e aglomerações.
De acordo com a Revista Oeste, um bloqueio da polícia foi atacado por pessoas que gritavam palavras de ordem. Objetos foram atirados na direção dos agentes.
Além disso, grupos se desentenderam no momento de organizar a fila para iniciar a visita pública ao corpo de Maradona. Muitos não usavam máscaras.
Conforme já noticiou o Terça Livre, o país vizinho vive o mais longo lockdown do mundo sob o governo de seu presidente socialista, Alberto Fernandéz.
Os argentinos passaram sete meses trancafiados em casa e mesmo assim o país dobrou o número de mortos em decorrência da covid-19, ultrapassando o Brasil.
Fernández foi pessoalmente prestar tributo à Maradona. Ele acenou e chegou a tirar fotos com alguns cidadãos que estavam aglomerados.
Ah, o vírus chinês… sempre compreensivo com os esquerdistas.
Maradona foi sepultado nesta quinta-feira (26) por volta das 20 horas no Jardim da Paz, em Bella Vista, cemitério na periferia de Buenos Aires. O ex-jogador sofreu um ataque cardiorrespiratório em casa, na cidade de Tigre, zona norte da região metropolitana da capital Buenos Aires.
Bruna de Pieri, Terça Livre