Apesar do Secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, admitir em entrevista para a Jovem Pan, no dia 15 de fevereiro, que o lockdown rigoroso imposto ao estado pelo Governador Agripino Doria (PSDB) foi um erro; a Gestão Estadual resolveu mudar a nomenclatura para “toque de recolher” e, assim, prosseguir o confinamento.
“...Diminuir a circulação de pessoas significa aglomerar mais pessoas em determinados horários”, reconheceu.
Atento e detalhista, o jornalista e comentarista Augusto Nunes não deixou o vacilo “passar em branco” e disse:
“Os lockdowns, agora, chegam escoltados por um toque de recolher. Como se o coronavírus, à exemplo de um ‘vampiro de cinema’, preferisse agir durante a madrugada”, ironizou.
E complementou:
“Até hoje, por exemplo, nenhuma autoridade teve suficiente coragem para dispersar aglomerações de gente sem máscara, tão previsíveis quanto a chegada do outono. Tem sido assim os “pancadões” da periferia pelas grandes cidades. Em cada dez eventos do gênero programados para o mesmo dia, um ou nenhum é interrompido pela polícia. Polícia que jamais aparece quando o ajuntamento de rostos descobertos comemora uma conquista do futebol”, disparou.
Confira o vídeo:
Jornal da Cidade