Grupo liderado pela magistrada responde por organização criminosa

A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima | Foto: Tribunal de Justiça da Bahia
Lígia Maria Ramos Cunha Lima, desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, seus filhos Arthur e Rui Barata, e três advogados foram denunciados pelo Ministério Público Federal no sábado 2 por organização criminosa.
O grupo é acusado de participar de um esquema que vendia sentenças judiciais liderado pela magistrada — em uma das ações alvo de negociatas, a juíza teria recebido R$ 300 mil para garantir a um fazendeiro a posse sobre um terreno no interior do Estado.
Quatro dias antes, o TJ-BA denunciou outra desembargadora baiana, Ilona Reis, por também vender decisões judiciais.
As duas magistradas estão presas em caráter preventivo desde 14 de dezembro e são investigadas no âmbito da Operação Faroeste.
Artur Piva, Revista Oeste