Conhecer os principais artifícios usados pelos fact-checking auxilia na identificação deles e facilita a descoberta das suas fraudes jornalísticas.
A estrutura financeira e institucional dos fact-checking, que já demonstramos aqui, não permite que os tratemos como os verificadores objetivos que se pretendem. Na verdade, nem isso existe propriamente. Sendo assim, o fact-checking é uma prática falaciosa por definição. Portanto, "checar" não é exatamente um termo adequado, mas o seu uso se justifica como uma analogia ao serviço supostamente prestado. Trata-se, na verdade, de uma ironia. No entanto, essa ironia guarda um grande ensinamento sobre a democracia: quem quem o monopólio da verdade? Resposta: todos nós.
A grande falácia dos checadores não está em simplesmente declarar que uma versão dos fatos é falsa, mas em apropriar-se da verdade de maneira a negar a legitimidade...
Cristian Derosa, estudosnacionais.com
