
Em 1.º de maio de 2015, Paulinho da Força, Aécio Neves e Eduardo Cunha,
personagens da Lava Jato, juntos no palanque. Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Jamais Waldemar Costa Jr. confessará esse pecado, mas seu colega de Centrão Paulinho da Força foi sincero e não disse nada mais do que a verdade, quando esclareceu, em plena comemoração do Dia do Trabalho, que o Centrão, clube de acusados e suspeitos nas operações de combate à corrupção no Congresso, não apoiará a reforma da Previdência do governo com economia de R$ 1 trilhão por razões eleiçoeiras.
Pela conta dos mandachuvas de Temer, que obedeciam a Eduardo Cunha antes de este ser preso, a economia de R$ 500 a R$ 600 bilhões é suficiente e R$ 1 trilhão manteria Bolsonaro no poder por mais quatro anos a partir de 2020.
Rodrigo Maia, outro membro do bando, disse o que é lógico e racional: é hora de salvar as contas públicas, deixem a eleição pra depois
O Estado de São Paulo