Desde em que estava em campanha eleitoral, Jair Bolsonaro já havia declarado sua intenção de se aproximar do governo do presidente americano Donald Trump. Confirmada sua vitória, no fim de outubro, Bolsonaro decidiu enviar o filho Eduardo Bolsonaro, que se reelegeu deputado pelo PSL de São Paulo, para os EUA. Eduardo foi recebido por congressistas do partido republicano daquele país, além de autoridades, empresários e representantes da comunidade brasileira.
A expectativa é que, depois de empossado nesta terça-feira por Bolsonaro, Ernesto Araújo faça sua estreia na função ainda hoje, em reuniões bilaterais com representantes de países como a Sérvia e a Guiana. Estão previstos outros encontros amanhã, ao longo do dia, além de Mike Pompeo. Somente no fim da tarde de quarta-feira haverá a transmissão de cargo ao novo chanceler por seu sucessor, Aloysio Nunes.
Na quinta-feira, antes de embarcar para o Brasil, o Departamento de Estado americano saudou Jair Bolsonaro , por “defender a soberania brasileira” diante de práticas comerciais “predatórias” chinesas e por “lutar para viver em liberdade”, em oposição a países como Venezuela, Cuba e Nicarágua.
“Nós aplaudimos o presidente eleito Jair Bolsonaro por defender a soberania brasileira diante das práticas comerciais e de crédito predatórias chinesas”, afirmou um comunicado do Departamento de Estado sobre a vinda do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, para a posse de Bolsonaro no dia 1º de janeiro.
O comunicado também diz que os EUA vão “trabalhar com o Brasil para apoiar os povos de Venezuela, Cuba e Nicarágua, que estão lutando para viver em liberdade contra regimes repressivos. Nós exaltamos o compromisso do presidente eleito Bolsonaro de se opor a tiranos”.