O fundo de investimento canadense Aimco fez uma oferta para comprar, por R$ 196,22 milhões, a participação da Galvão Participações (em recuperação judicial) na Iguá Saneamento (antiga CAB Ambiental).
Em petição anexada ao processo de recuperação em 18 de dezembro, a Galvão afirma ter interesse na transação e que consultará seus portadores de debêntures sobre o negócio.
A companhia tem hoje 19,7% da marca de água e esgoto por meio de um fundo. A Justiça já havia requerido à empreiteira que se reunisse com credores para definir como se desfazer do ativo.
Os canadenses já possuem, indiretamente, 28,46% da Iguá Saneamento por meio de suas participações em dois FIPs (fundos de investimento em participações).
Juntos, os FIPs detêm 89,44% da empresa de saneamento, e são geridos pela IG4 Capital. O BNDESPar, minoritário, tem 10,56% das ações.
A Aimco fechou em outubro um acordo com a gestora para aportar R$ 400 milhões na Iguá. Com isso, a Galvão já havia reduzido sua participação.
A proposta atual inclui investimento da IG4, segundo duas pessoas familiarizadas com as tratativas.
O possível acordo tem sido bem visto por credores da Galvão e deve ser formalizado nas próximas semanas, de acordo com uma das fontes.
O possível acordo tem sido bem visto por credores da Galvão e deve ser formalizado nas próximas semanas, de acordo com uma das fontes.
A Iguá atua hoje em 18 cidades e registrou R$ 517,62 milhões de receita líquida entre janeiro e outubro do ano passado. O lucro foi de R$ 27,41 milhões no período.
Procurados, o Grupo Galvão, a Iguá e a IG4 Capital não se manifestaram.
Investimento universitário
A universidade Mackenzie vai investir cerca de R$ 53 milhões em reformas de seus campi em Higienópolis e Alphaville, na modernização de laboratórios e na atualização do acervo de suas bibliotecas.
A construção de uma torre no campus da capital paulista, inicialmente prevista para 2018, foi postergada.
“Estamos na etapa do licenciamento na prefeitura, e já temos R$ 250 milhões para a obra”, diz José Inácio Ramos, presidente da mantenedora.
A projeção atual é que as obras possam ser iniciadas ainda em 2019, segundo o reitor, Bento Aguiar Neto.
“Dependerá da conjuntura econômica. Em 2018, tivemos uma queda de 7% no total de alunos, mas temos sentido uma retomada nas matrículas deste semestre”, diz.
O Mackenzie tem buscado crescimento também por meio de aquisições. A mais recente foi a compra, em outubro, de uma faculdade de medicina e de um hospital em Curitiba, por R$ 215 milhões.
Participação de pessoas físicas na Bolsa sobe pelo terceiro ano
As participações de pessoas físicas e de investidores institucionais na Bolsa aumentaram no ano passado, e não-residentes, empresas e bancos perderam representatividade, de acordo com a B3.
As tendências têm se consolidado de 2015 para cá: nesse período, os indivíduos ganharam 4,23 pontos percentuais do volume financeiro e chegaram a 18% do total.
A mudança é consequência da queda das taxas de juros, segundo Carlos Sequeira, chefe da área de análise e pesquisa do BTG Pactual.
“De todos os investimentos no Brasil, 10% estão alocados em ações. É pouco. Em 2007, que foi o auge, eram 22%. Logo antes da eleição do presidente Bolsonaro, essa alocação estava abaixo de 8%.”
As plataformas que auxiliam a investir são outro fator, segundo Roberto Indech analista chefe. Há uma chance de os investidores individuais saírem se houver perdas.
“O mercado ficou acessível, e houve crescimento do número de pessoas registradas —hoje são cerca de 800 mil. Elas precisam acompanhar as notícias ou se assustarão e sairão na primeira queda.”
Garçom, traz mais uma
O consumo de bebida alcoólica fora do lar movimentou cerca de R$ 8,5 bilhões no período de 12 meses até setembro de 2018, segundo a Kantar Worldpanel.
A análise foi feita a partir de 2.360 pessoas entrevistadas em sete regiões metropolitanas do país.
A estimativa é que 18 milhões de adultos tenham saído para beber no período, de acordo com David Fiss, diretor da consultoria.
O consumo fora do lar é afetado durante crises econômicas e volta a crescer em retomadas, diz ele. A Kantar não tem, no entanto, uma série histórica longa o suficiente para medir a evolução.
Cerveja é o produto mais consumido, demandada por 82% dos consumidores, enquanto vinho representa 3%.
Mão... A maioria (66,23%) dos pequenos e médios empresários brasileiros está otimista em relação ao rumo dos negócios para este semestre, segundo a Sage.
...no bolso A parcela de cautelosos é de 29,14% e só 2,65% dos entrevistados acreditam que o cenário econômico seja desfavorável. No total, 56% dos consultados planejam investir nos próximos seis meses.
Atraso Cerca de 70% das médias e grandes empresas da América do Sul ainda estão em estágio inicial em transformação digital, segundo estudo da InterSystems e da IDC em cinco países, inclusive o Brasil.
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