Presidente é aprovado por 40%
54% acham que corrupção cai
Moro: nota 7,3; Bolsonaro: 6,7
Foto oficial de Jair Bolsonaro como o 38º presidente da República
A população tem aprovado as escolhas de Jair Bolsonaro no início de governo, indica levantamento do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). Encomendada pela XP Investimentos e divulgada nesta 5ª (17.jan.2019), a pesquisa diz que 62% da população aprova a montagem do governo e as primeiras medidas anunciadas.
A pesquisa (
íntegra) foi realizada de 9 a 11 de janeiro de 2019. Foram ouvidas 1.000 pessoas por telefone em todo o país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Apenas 29% desaprovam e 9% não souberam responder.
A pesquisa também indica que Bolsonaro também agrada mais que o ocupante anterior da cadeira, Michel Temer: 40% aprovam o governo, 29% consideram a gestão regular, 10% não aprovam o governo e 11% não souberam responder.
Temer terminou o governo com 68% dos entrevistados considerando seu governo ruim ou péssimo. Apenas 7% avaliavam a gestão como boa ou ótima.
CORRUPÇÃO
Os entrevistados se mostraram otimistas com o cumprimento da promessa: 54% acham que corrupção irá cair nos próximos 6 meses; 16% acreditam que a corrupção terá aumentado ou aumentado muito e outros 28% disseram que ela continuará como está.
A pesquisa também pediu aos entrevistados para avaliar de personalidades políticas conhecidas em uma escala de 0 a 10. O ministro Sergio Moro, responsável pela pasta da Justiça e Segurança Pública, teve a melhor média (7,3). Ficou à frente de Bolsonaro, que teve nota 6,7.
O ministro tem sob sua subordinação a Polícia Federal e as operações da Lava Jato. Para assumir o posto, Moro teve que deixar a magistratura.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, que não conseguiu a reeleição para Casa em 2018, foi o mais mal avaliado entre as personalidades políticas. Ficou com 3,8.
EXPECTATIVA PARA O GOVERNO BOLSONARO
A confiança sobre o mandato de Bolsonaro cresceu em comparação a 2018. Em novembro, logo depois das eleições, 57% se mostravam positivos com a gestão. O número passou para 63% em janeiro.
Apenas 15% disseram achar que o mandato será ruim ou péssimo. 3% ou não responderam ou não souberam responder.