sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Oposição e parte da mídia apavoradas com a presença de Moro no governo Bolsonaro. O cerco à corrupção vai aumentar
A reação de parte da mídia e da oposição à presença do juiz Sergio Moro no governo Jair Bolsonaro é compreensível.
A oposição, porque, ou integra a organização criminosa do Lula ou, de uma forma ou de outra, foi beneficiada pela bandalheira que assolou o país nos governos Lula e Dilma.
Moro não foi mais nem menos tolerante com os corruptos. Políticos, empresários ou gestores públicos. Para todos usou a mesma régua.
E a parte da mídia que questiona a ida do juiz para um superministério do novo governo sabe que a caça à bandidagem continuará implacável.
Até se poderia imaginar que a ira de alguns 'jornalistas' em relação a Moro seria ideológica, pelo fato de o juiz passar a auxiliar um político de direita.
Mas, seria afrontar e inteligência do cidadão.
O PT ficou mais de 13 anos no poder sem jamais afirmar-se por uma postura esquerdista.
Sem exceção, todas as decisões adotadas pelo lulismo no país ou no exterior foram focadas unicamente na corrupção.
Nunca na história deste país se roubou tanto. As negociatas envolvendo a Petrobras, o Bndes, os fundos de pensão de estatais assumiram proporções de fazer Capone corar.
Os bancos e as empreiteiras nunca faturaram tanto. Um farra amazônica com dinheiro do povo.
Não por acaso, Lula, empresários, senadores, deputados e gestores públicos foram trancafiados a bem da coisa pública.
Embora nenhum jornalista tenha sido preso, até agora, nem os seus patrões, a presença de Moro no Ministério da Justiça sugere que as 'empresas de comunicação' terão que encarar um ambiente menos
ameno do que aquele que conviveram na era Lula.
A presença de Moro no governo, e com superpoderes, explica o desespero da oposição e de parte da mídia.
Acabou a moleza.
Quanto mais hostilizarem Bolsonaro e Moro, mais os brasileiros perceberão que o novo governo está no caminho certo.