Simples perspectiva de juiz da Lava Jato
no Ministério da Justiça de Bolsonaro
serviu para adiar reunião marcada no
STJ para reduzir em menos de um terço
prazo para prescrição de crimes de dez
para três anos
O anúncio de que o juiz Sérgio Moro será superministro da Justiça no governo Bolsonaro já produziu um efeito benéfico na pauta da cúpula da Justiça brasileira.
Estava marcada para 7 de novembro a reunião da 2.ª Seção do STJ para reduzir o prazo de prescrição de crimes cometidos de dez para três anos – menos de um terço – e ela foi cancelada depois da notícia.
Com isso, as empresas interessadas, principalmente as grandes empreiteiras, como a Odebrecht, que seriam beneficiadas com mais esse mimo da alta aristocracia judiciária, não o serão mais, o que é uma rara boa novidade produzida pela benemerência dos ministros das altas cortes, sempre “compreensivos” com ricaços.
O Estado de São Paulo