A saída de Pedro Parente da Petrobrás é um sinal do quanto o capitalismo no Brasil é mal compreendido, do populismo que impera na arena política e da enorme resistência existente na própria sociedade para colocar o país nos eixos. Mais que tudo, no momento, ela amplifica as dúvidas e as preocupações sobre o futuro reservado ao País, com as escolhas que faremos nas eleições de outubro.
Parente caiu não por seus eventuais erros, mas por seus acertos. Executivo tarimbado, ele reergueu a Petrobras dos saques feitos pelo PT e por seus aliados. Procurou administrá-la como empresa privada, de olho nos resultados, sem ceder a pressões políticas e sem fazer demagogia com os preços dos combustíveis.
A blindagem que promoveu contra a pilhagem dos políticos e o uso da Petrobras como ferramenta de política econômica, provocou a ira das esquerdas e da direita pitbull, que realizaram um verdadeiro massacre contra ele nos últimos dias nas redes sociais.
Pior para o Brasil.