Por José Tomaz Filho
A Nike torra milhões de dólares mundo afora para que a mídia seja tolerante com Neymar. Até torcidas organizadas são 'patrocinadas'.
No Barcelona, Messi, Iniesta, Piquet, Suárez, Buschets, Alba... eram e são os preferidos dos torcedores.
A Nike tentou 'plantar' o craque brasileiro nesse elenco, sem sucesso. Ou conseguiu parcialmente.
Lembro-me que, ainda no primeiro ano de Neymar no Barça, um taxista indagado por mim o que 'estava achando do brasileiro', foi curto e grosso:
"Com Neymar, o time caiu. O jogo coletivo, o forte do Barcelona, despencou".
Tentei contestar. Inútil.
Aliás, o cai cai de Neymar irritava também a torcida do Barça. E muito. A simulação de faltas incomoda o europeu. Que gosta do futebol brasileiro, mas contesta 'manobras desonestas'.
Estes dois jogos do Brasil pela Copa mostram que não é só o Barcelona que perdeu eficiência com Neymar.
Como o brasileiro é craque acima da média, pode até levar o Brasil ao título mundial.
Mas, eu não apostaria nisso.
E o choro do Neymar, de certa forma, expõe o 'astro', que prioriza o 'penteado', e não o jogo...
O que não deixa de ser um atestado de que o craque do PSG aos 26 anos insiste em agir como uma criança.
Em tempo, Neymar poderia ter sido expulso ao simular um pênalti. Já havia levado um cartão amarelo.