O Estado de S.Paulo
MONTGOMERY - Registros judiciais amarelados das prisões de Rosa Parks, Martin Luther King Jr. e outros ativistas estão sendo preservados e digitalizados após serem descobertos, dobrados e embrulhados em elásticos.

Arquivistas da Universidade do Estado do Alabama, historicamente negra,
estão catalogando dezenas de documentos encontrados no Tribunal do
Condado de Montgomery. A servidora Tiffany McCord espera que o material
esteja
estão catalogando dezenas de documentos encontrados no Tribunal do
Condado de Montgomery. A servidora Tiffany McCord espera que o material
esteja
disponível em versão eletrônica já no fim de junho.
Depois que os registros estiverem no sistema online do Alabama,
historiadores e curiosos poderão ler as alegações originais feitas pelos
advogados de Rosa após sua
recusa em ceder seu lugar a um homem branco em um ônibus da cidade de
Montgomery,
em 1º de dezembro de 1955.
A prisão de Rosa levou ao Boicote aos Ônibus de Montgomery, que lançou
um jovem Luther King como líder da luta pelos direitos civis, quando o
pastor nascido em Atlanta trabalhava em sua primeira igreja no centro da
cidade.

Os registros preservados incluem um documento de fiança assinado em tinta
preta por Luther King, preso em março de 1956 com Parks e mais de
100 outros acusados de boicotar o sistema de ônibus em protesto ao
tratamento dado a ela.
100 outros acusados de boicotar o sistema de ônibus em protesto ao
tratamento dado a ela.
"Eu acho que o público deve conseguir ver esse material", disse Tiffany.
"É emocionante que esteja acontecendo."

O arquivista da Universidade do Estado do Alabama Howard Robinson
afirmou que os registros são importantes por fornecer profundidade
sobre a história dos primeiros dias do movimento.
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Minuto Estadão: Martin Luther King
Segundo Robinson, os registros incluem os nomes de pessoas menos
conhecidas, como testemunhas que viram a prisão de Rosa, participantes
do boicote aos ônibus e advogados.
"Esses documentos nos permitem entender quem eram essas pessoas",
disse o arquivista. /AP
disse o arquivista. /AP
