sábado, 4 de fevereiro de 2017

"Quis tirar a prova rápido. Fiz sexo na UTI", diz Mara Gabrilli

UOL

"A verdade é que sexo e deficiência já são tabu, mesmo tratados isoladamente. Juntos, viram assunto quase proibido"


Assim que quebrei o pescoço, uma de minhas maiores preocupações era a de não poder fazer mais sexo. Aliás, não voltar a ter prazer é um assunto que aflige muita gente que se depara com uma deficiência. Comigo não foi diferente. Por isso, na dúvida, quis tirar a prova rápido.  Fiz sexo na UTI.
A relação aconteceu durante uma das primeiras visitas de Paulo, que era meu namorado na época e a mesma pessoa que dirigia o carro quando sofri o acidente. Rolou na cama hospitalar, numa espécie de biongo cuja única privacidade se dava por um cercadinho de cortinas. Na ocasião, pedi para que ele me tocasse lá embaixo. E depois de muita insistência de minha parte, e já tomado de um misto de medo e tesão, ele começou a me beijar enquanto me tocava por debaixo do lençol.