
Fátima Sá - O Globo
Anunciado neste sábado como ministro da Cultura, após protestos contra o fim da pasta terem se espalhado pelo país, o carioca Marcelo Calero, 33 anos, prometeu que vai promover um amplo diálogo com artistas e produtores, independentemente de seu “colorido político”. Diplomata de carreira, ex-secretário de Cultura da prefeitura do Rio (onde será substituído pelo produtor cultural Júnior Perim), Calero passou o sábado cuidando da transição na cidade e estudando nomes para seu ministério. Por enquanto, ele só anunciou Helena Severo para a Fundação Biblioteca Nacional. Em entrevista ao GLOBO, o novo ministro defendeu a cultura como eixo de desenvolvimento nacional e condenou as críticas que têm sido feitas a artistas que usam subsídios do governo; “A a criminalização (do artista) tem que ser combatida.”
Anunciado neste sábado como ministro da Cultura, após protestos contra o fim da pasta terem se espalhado pelo país, o carioca Marcelo Calero, 33 anos, prometeu que vai promover um amplo diálogo com artistas e produtores, independentemente de seu “colorido político”. Diplomata de carreira, ex-secretário de Cultura da prefeitura do Rio (onde será substituído pelo produtor cultural Júnior Perim), Calero passou o sábado cuidando da transição na cidade e estudando nomes para seu ministério. Por enquanto, ele só anunciou Helena Severo para a Fundação Biblioteca Nacional. Em entrevista ao GLOBO, o novo ministro defendeu a cultura como eixo de desenvolvimento nacional e condenou as críticas que têm sido feitas a artistas que usam subsídios do governo; “A a criminalização (do artista) tem que ser combatida.”
Independentemente de estar ou não com o governo?
Isso seria direcionamento. Numa democracia, nos baseamos pelo principio de igualdade.
E o orçamento da pasta, que caiu nos últimos anos e vive sofrendo com sucessivos contingenciamentos?
O orçamento será revisto para 2017. Mas, antes, a grande emergência é equacionar as despesas não pagas. Vou procurar o (ministro da Fazenda) Henrique Meirelles para detalhar a operação de pagamento de tudo o que se deve. Há editais desde 2014 que ainda não foram pagos. Os pagamentos devem ocorrer num prazo de 120 dias, em quatro momentos diferentes.
E como ficam os prédios ocupados?
O pleito da volta do ministério tinha sua legitimidade. Agora precisamos que os equipamentos culturais voltem à normalidade, até porque oferecem serviços ao público.