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O juiz Sérgio Moro condenou três ex-dirigentes da Camargo Corrêa por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Essa foi a primeira condenação de representantes de empreiteiras na Operação Lava Jato.
A condenação é pela corrupção em duas refinarias da Petrobras: Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná. O juiz Sérgio Moro disse que a propina paga pela Camargo Corrêa à Diretoria de Abastecimento da Petrobras passou de R$ 50 milhões. Ele disse ainda que políticos investigados pelo Supremo Tribunal Federal também receberam propina.
O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini e o ex-vice-presidente da empreiteira Eduardo Leite a 15 anos de prisão, mas eles tiveram as penas reduzidas por causa da delação premiada.
Avancini e Eduardo Leite vão continuar em prisão domiciliar e, a partir de março do ano que vem, passarão para o regime semiaberto.
O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini e o ex-vice-presidente da empreiteira Eduardo Leite a 15 anos de prisão, mas eles tiveram as penas reduzidas por causa da delação premiada.
Avancini e Eduardo Leite vão continuar em prisão domiciliar e, a partir de março do ano que vem, passarão para o regime semiaberto.
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, que já têm outras condenações na Lava Jato, também foram beneficiados pela delação premiada. Já o ex-presidente do Conselho de Administração João Ricardo Auler foi condenado a nove anos e seis meses de reclusão e o ex-policial Jayme Alves de Oliveira, a 11 anos e dez meses. Os seis réus também terão que devolver à Petrobras R$ 50 milhões.
Nesta segunda-feira (20), a Polícia Federal concluiu o inquérito que investiga a Odebrecht e pediu o indiciamento de oito pessoas, entre elas o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht. De acordo com a Polícia Federal, há indícios de irregularidades em seis obras da empreiteira na Petrobras.
No relatório final, a Polícia Federal também pediu a manutenção das prisões de Marcelo Odebrecht e de outros quatro executivos da empreiteira para não atrapalhar as investigações. O Ministério Público Federal tem até sexta-feira (24) para oferecer ou não denúncia à Justiça.
Na edição desta segunda-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” mostrou que o ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz admitiu em carta ter recebido quase R$ 2 milhões de propina de estaleiros entre maio e dezembro de 2013. A Sete Brasil foi criada pela Petrobras para administrar navios-sonda do pré-sal.
Nesta segunda-feira (20), a Polícia Federal concluiu o inquérito que investiga a Odebrecht e pediu o indiciamento de oito pessoas, entre elas o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht. De acordo com a Polícia Federal, há indícios de irregularidades em seis obras da empreiteira na Petrobras.
No relatório final, a Polícia Federal também pediu a manutenção das prisões de Marcelo Odebrecht e de outros quatro executivos da empreiteira para não atrapalhar as investigações. O Ministério Público Federal tem até sexta-feira (24) para oferecer ou não denúncia à Justiça.
Na edição desta segunda-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” mostrou que o ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz admitiu em carta ter recebido quase R$ 2 milhões de propina de estaleiros entre maio e dezembro de 2013. A Sete Brasil foi criada pela Petrobras para administrar navios-sonda do pré-sal.
A Sete Brasil declarou que auditorias mostraram a legalidade dos contratos e que esses contratos estavam dentro dos preços de mercado.
A Odebrecht afirmou que o indiciamento não tem fundamento sólido, mas que já era esperado.
A Camargo Corrêa declarou que se colocou à disposição das autoridades e que se esforça para identificar e sanar irregularidades.
Dalton Avancini, Eduardo Leite e Paulo Roberto Costa disseram que as condenações estão dentro do esperado no acordo de delação premiada.
Alberto Youssef declarou que o juiz reconheceu a efetividade da colaboração.
João Ricardo Auler e Jayme Alves disseram que vão recorrer da sentença.