Diferença relevante apenas nos valores das falcatruas. Enquanto, sob Nixon, denunciava-se que a gangue do presidente norte-americano mexeu com centenas de milhares de dólares ilegais em dinheiro vivo para a campanha presidencial, no Brasil, comandado por Lula e Dilma, os valores são cada vez mais avassaladores e remete-se a centenas de milhões de dólares.
O engenheiro Pedro Barusco da Petrobras, que fez acordo para a delação premiada, e que tem muito menos importância no esquema de corrupção do que Sérgio Gabrielli, Graça Foster, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva promete devolver US$ 97 milhões.
Quer dizer, a roubalheira na era Lula-Dilma deixa na poeira a bandalheira que levou à renúncia do presidente da mais poderosa nação do planeta. Nixon, comparado a Lula e Dilma, coitado, era um reles trombadinha.
Nixon, que tinha enorme complexo de inferioridade em relação a John Kennedy, em face do ´berço` do democrata, se sonhasse que um dia Lula e Dilma, dois pés raspados, seriam muito mais corruptos do que ele, provavelmente, se não estivesse morto, morreria de desgosto
Mas, como Lula, Nixon havia recrutado um elenco de escroques de fazer inveja a Capone. Howard Hunt, antigo operador da CIA, Gordon Liddy, ex-agente do FBI, John W. Dean III, conselheiro da Casa Branca, Donald H. Segretti, que chefiava os esforços para prejudicar candidatos democratas, Dwright L. Chapin, secretário de gabinete do presidente, pago por Herbert W. Kalmbach, advogado pessoal de Nixon.
Se o presidente americano já tinha um caráter complexo, essa turma deu o empurrão que faltava em direção ao abismo.
A invasão do escritório dos Democrata no edifício Watergate desabou sobre a cabeça de Nixon. Mas, tupo poderia ter sido encoberto e as investigações não prosperariam se o presidente não tivesse tomado a decisão errada na substituição de J. Edgar Hoover, chefão do FBI, morto em 1972. Mark Felt era o substituto direto de Hoover, mas Nixon preferiu nomear o antigo aliado Patrick Gray III.
Mark Felt seria mais tarde o Garganta Profunda, a fonte principal de Bob Woodward. Em agosto de 1974 Nixon renunciou. Para não ser cassado.
Como Nixon, Lula levou para o governo figuras que logo ganhariam notoriedade junto com os escândalos de corrupção.
Mensalão, dossiês, petrolão...
Antonio Palocci, José Dirceu, Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho, Erenice Guerra, Delúbio Soares, Silvio Pereira, João Paulo Cunha, José Genoino...
Intelectualmente, está bem abaixo da quadrilha de Nixon. Mas, na corrida aos cofres públicos, a turma do Lula ganha de braçada. Os norte-americanos hoje seriam tratados num juizado de pequenas causas...
É inimaginável sugerir que um presidente norte-americano ou de qualquer outro país sério cometesse o assalto que se praticou na Petrobras e em outras estatais.
Mesmo porque, lá o governo está preocupado com a segurança, com a educação, com a saúde da população. Estatal é coisa de país de periferia. Ou no chamado Primeiro Mundo, onde existe estatais, como na França, exemplo da Électricité de France (EDF), ´gestores` como Lula, Dilma, Gabrielli ou Foster sequer passam na porta da empresa.
Gestores públicos na França são profissionais formados. E os que cometem deslizes são rapidamente transportados para uma prisão.
A Petrobras apresentou nesta madrugada o balanço do 3º trimestre de 2014. Sem registro dos prejuízos causados pela quadrilha comandada pela dupla Lula-Dilma.
As ações da estatal despencaram ao redor de 10%.
Do alto do cinismo que caracteriza o PT, a ´presidente` Dilma Rousseff discursa que é necessário preservar a Petrobras e punir os culpados pela roubalheira.
Como se ela e Lula não chefiassem a quadrilha...
