quarta-feira, 5 de março de 2014

Obama envia ao Congresso plano orçamentário de US$ 3,9 trilhões para 2015

O Globo

  • A proposta prevê mais investimentos em emprego, educação e qualificação
Fotógrados registram imagens das cópias do plano orçamentário enviado ao Congresso nesta terça-feira Foto: GARY CAMERON / Reuters
Fotógrados registram imagens das cópias do plano orçamentário enviado ao Congresso nesta terça-feira GARY CAMERON / Reuters

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou nesta terça-feira ao Congresso um plano orçamentário de US$ 3,9 trilhões de investimentos que se concentrariam em emprego, educação e treinamento para aquecer a economia.

O orçamento fiscal de 2015 do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, busca manter vivas as esperanças de uma grande redução de déficit ao afirmar que aumentos tributários e propostas de gastos, junto com ações anteriores, levarão a economias de 5,3 trilhões de dólares ao longo de 10 anos.

O pedido de orçamento, cuja maior parte deverá ser ignorada pelos parlamentares, propõe economias de cerca de US$ 1,4 trilhão no período de 2015 a 2024 em saúde, fim de isenções fiscais para milionários e reforma da imigração.

Ele estima que os investimentos em infraestrutura, educação e crédito tributário expandido para a classe pobre trabalhadora reduzirão o déficit em mais US$ 127 bilhões ao longo da década, e a aprovação da reforma de imigração resultará em mais US$ 158 bilhões.

No total, o orçamento de Obama mostra déficits anuais permanecendo entre US$ 400 bilhões e US$ 500 bilhões na maior parte da década, chegando a 1,6% do Produto Interno Bruto em 2024.

A proposta de Obama sinaliza uma mudança de ênfase do corte de déficit - no ano passado - para um foco maior na luta contra a pobreza. O presidente americano, inclusive, apresentou o plano de orçamento em uma escola primária, em Washington, local que teria sido escolhido para que Obama pudesse destacar sua meta de aumentar o financiamento estudantil, proposta que recebeu pouco apoio dos parlamentares da oposição.