Senado dos EUA confirma Janet Yellen como próxima chefe do Fed
É a primeira mulher a assumir o cargo de banqueira central em 100 anos de história do BC americano
Agência Estado
WASHINGTON - O Senado confirmou nesta segunda-feira Janet Yellen para dirigir o Federal Reserve (BC dos EUA). Yellen, que tomará posse no lugar de Ben Bernanke no dia primeiro de fevereiro, se tornará chefe da autoridade monetária mais poderosa do mundo.
Yellen, que será a primeira mulher a assumir o cargo de banqueira central em 100 anos de história do BC americano, foi facilmente confirmada pelo Senado controlado pelos democratas.
Os críticos republicanos de Yellen se calaram nesta segunda-feira e passaram a direcionar seus ataques ao BC e não à nova presidente da instituição.
"O ciclo sem fim de emissão de moeda nova levou a economia para o fosso e está evitando qualquer chance de recuperação real", afirmou o senador republicano Rand Paul, em sua conta no tweeter.
Democratas, que pediram o presidente Barack Obama escolhesse Yellen e não o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers em debate público incomum sobre a nomeação, elogiaram os anos de experiência de Yellen no Fed.
"Ela é brilhante, qualificada, e tem os valores corretos para ocupar a posição econômica mais importante do país", afirmou o senador democrata Jeff Merkley.
Desde a crise financeira, votos e debates no Senado sobre as nomeações para o Fed se tornaram cada vez mais tensos, refletindo o debate em torno das políticas de dinheiro fácil adotadas pelo BC com o objetivo de dar suporte à recuperação da economia dos EUA. Trinta parlamentares se opuseram à nomeação do atual presidente do Fed, Ben Bernanke, para um segundo mandado em janeiro de 2010.
Bernanke vai presidir a reunião de política monetária do Fed em 28 e 29 de janeiro. Seu último dia como presidente será 31 de janeiro. Yellen deve dirigir a primeira reunião de política monetária como presidente em março.
Yellen enfrentará numerosos desafios, incluindo a redução nas políticas de dinheiro fácil, administrar o consenso dentro de um comitê fragmentado, afiar sua habilidade de se comunicar publicamente e manter o dividido Congresso informado sobre a política.
Fonte:Dow Jones Newswires
Os críticos republicanos de Yellen se calaram nesta segunda-feira e passaram a direcionar seus ataques ao BC e não à nova presidente da instituição.
"O ciclo sem fim de emissão de moeda nova levou a economia para o fosso e está evitando qualquer chance de recuperação real", afirmou o senador republicano Rand Paul, em sua conta no tweeter.
Democratas, que pediram o presidente Barack Obama escolhesse Yellen e não o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers em debate público incomum sobre a nomeação, elogiaram os anos de experiência de Yellen no Fed.
"Ela é brilhante, qualificada, e tem os valores corretos para ocupar a posição econômica mais importante do país", afirmou o senador democrata Jeff Merkley.
Desde a crise financeira, votos e debates no Senado sobre as nomeações para o Fed se tornaram cada vez mais tensos, refletindo o debate em torno das políticas de dinheiro fácil adotadas pelo BC com o objetivo de dar suporte à recuperação da economia dos EUA. Trinta parlamentares se opuseram à nomeação do atual presidente do Fed, Ben Bernanke, para um segundo mandado em janeiro de 2010.
Bernanke vai presidir a reunião de política monetária do Fed em 28 e 29 de janeiro. Seu último dia como presidente será 31 de janeiro. Yellen deve dirigir a primeira reunião de política monetária como presidente em março.
Yellen enfrentará numerosos desafios, incluindo a redução nas políticas de dinheiro fácil, administrar o consenso dentro de um comitê fragmentado, afiar sua habilidade de se comunicar publicamente e manter o dividido Congresso informado sobre a política.
Fonte:Dow Jones Newswires
