Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. (Foto: STF).
O governo dos Estados Unidos voltou a criticar nesta quinta-feira (31) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que se tornou alvo da Lei Global Magnitsky. O porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Thomas Pigott, afirmou que Moraes é um “juiz ativista” e destacou que a medida imposta ao magistrado serve de alerta às autoridades que suprimem a liberdade de expressão e praticam a censura.
“Como o Secretário (Marco) Rubio declarou no X, nossas ações são um aviso para aqueles que estão pisoteando os direitos fundamentais de seus cidadãos: togas judiciais não podem protegê-los”, disse.
O porta-voz afirmou que não anteciparia futuras ações ou sanções que o governo americano poderia tomar contra autoridades brasileiras.
“Moraes é um juiz ativista que abusou de sua autoridade ao se envolver em um esforço direcionado e politicamente motivado para silenciar críticos políticos através da emissão de ordens secretas, obrigando plataformas online, incluindo empresas de mídia social dos EUA, a banir contas de indivíduos por postarem discursos protegidos”, disse Pigott.
A possibilidade de outras autoridades brasileiras serem sancionadas pelo governo americano não está descartada. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nos EUA, com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo, já falaram sobre chances dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes (STF) serem sancionados no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC – sigla em inglês). Este escritório administra e aplica programas de sanções, e também no site do Departamento de Tesouro.
Luan Carlos - Diário do Poder