Ataque ocorreu um dia antes da posse presidencial no país
Nesta quinta-feira, 9, a oposição da Venezuela denunciou o sequestro de sua líder, María Corina Machado, durante a saída de uma manifestação na cidade de Chacao.
“María Corina foi violentamente interceptada à sua saída da concentração em Chacao”, informou uma postagem da campanha de María Corina, no Twitter/X. “Tropas do regime atiraram contra as motocicletas que a transportavam.”
No início da tarde de hoje, María Corina deixou o esconderijo onde estava para se juntar às pessoas nas ruas.
O povo reivindica a posse do ex-diplomata Edmundo González como presidente do país. A cerimônia está prevista para ocorrer amanhã, com a autoproclamação do ditador Nicolás Maduro no comando da Venezuela para mais um mandato.
O diplomata Edmundo González formaliza a sua candidatura à Presidência da Venezuela ao lado da líder da oposição, María Corina Machado – 25/7/2024 | Foto: Divulgação/Comando Con Vzla y José AltuveAo fazer um giro por países sul-americanos a fim de obter o reconhecimento deles à sua eleição, González prometeu voltar à Venezuela para assumir um mandato. No entanto, o ex-diplomata não revelou como fará isso.
Conforme o Centro Carter, González venceu Maduro, com mais de 67% dos votos. O chavista teve apenas 31%.
A instituição consultou as atas eleitorais emitidas pelo Conselho
Nacional Eleitoral da Venezuela.
A oposição obteve cópias dos documentos e os apresentou à
entidade.
Revista Oeste