Queda na taxa de desemprego no Brasil desde o início da reabertura da economia em termos percentuais, de 14,9% para 10,5%, foi expressiva, mas escondeu números ainda mais significativos
A divulgação da queda na taxa de desemprego no Brasil desde o início da reabertura da economia em termos percentuais, de 14,9% para 10,5%, foi expressiva, mas escondeu números ainda mais significativos. Segundo dados do IBGE, em cerca de um ano, 10,6 milhões de pessoas deixaram de procurar emprego porque conseguiram uma vaga ou outra ocupação que lhes dá condições de sustentar a si e a família.
Recorde histórico
A população ocupada saltou de 85,9 milhões para 96,5 milhões e criou expectativa no governo de superar os 100 milhões antes da eleição.
Um dígito em breve
Os desocupados caíram de 14,8 milhões para 11,3 milhões e superar a barreira psicológica de 10 milhões certamente terá forte efeito eleitoral.
Milhões estão melhor
Segundo o IBGE, houve queda de 7,9% no rendimento médio, exceto para 3,5 milhões que deixaram o desemprego e hoje têm contracheque.
É bom, esconde
Levou muitos economistas ao divã do analista a queda do desemprego, em um ano, de 14,9% para 10,5% da força de trabalho. Nos jornalões, foi assunto quase completamente ignorado. Notícia boa se esconde.
Diário do Poder